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As pesquisas são claras, DEUS! Quantos são os desastres políticos amados, só JESUS!
Delcídio do Amaral Gómez (
Corumbá,
8 de fevereiro de
1955) é um
político brasileiro,
senador de
Mato Grosso do Sul, pelo
PT (filiação suspensa em 4 de dezembro de 2015 por 60 dias, prorrogada posteriormente por tempo indeterminado).
Engenheiro eletricista, participou da construção e montagem da
Usina de Tucuruí, no
Pará.
Depois de viver dois anos na
Europa, trabalhando para a
Shell, Delcídio Amaral voltou ao Brasil. Foi diretor da
Eletrosul em
1991, responsável pelo planejamento energético da
região sul.
Em março de 1994 ocupou a secretaria executiva do
Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até setembro. No final do
governo Itamar Franco foi
ministro de Minas e Energia, de setembro de 1994 a janeiro de 1995.
No
governo Fernando Henrique Cardoso, foi diretor de Gás e Energia da
Petrobrás, entre 2000 e 2001, quando trabalhou com
Nestor Cerveró e
Paulo Roberto Costa, dois dos delatores da
Operação Lava Jato.
Algumas fontes afirmam que foi filiado ao
PSDB, entre 1998 e 2001.
Outras afirmam que ele teria assinado a ficha de filiação ao partido mas esta nunca teria sido homologada.
Em 2001 ele se aproximou do PT e se tornou secretário de infra-estrutura do então governador do Mato Grosso do Sul,
Zeca do PT e, na sequência, apoiado por este, elegeu-se ao
Senado em 2002, pelo PT.
Em 2005 ganhou projeção nacional ao presidir a
CPMI dos Correios, que apurou o
mensalão. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no primeiro turno para
André Puccinelli.
No mês de agosto do ano de 2009, o senador Delcídio Amaral votou pelo arquivamento das ações contra o ex-presidente
José Sarney, numa reunião do Conselho de Ética, sendo esta uma determinação de seu partido, o PT.
Em 2014 lançou-se a candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pela segunda vez. Acabou derrotado em segundo turno, por
Reinaldo Azambuja.
Em abril de 2015, foi escolhido pela presidente
Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no
Congresso Nacional.
Em 17 de dezembro de 2015, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar
do Senado, foi aberto um processo que pede a perda do mandato de
Delcídio, preso na Operação Lava Jato. O relator do caso é o senador
Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
Delcídio do Amaral foi preso pela
Polícia Federal em
25 de novembro de
2015, por tentar dificultar a
delação premiada de
Nestor Cerveró, ex-executivo da Petrobras,
sobre uma suposta participação do senador em irregularidades na compra da
Refinaria de Pasadena, no estado do
Texas, nos
Estados Unidos.Segundo investigadores, Delcídio chegou até a oferecer fuga a Cerveró,
para que este não fizesse a delação premiada, o que, para as
autoridades, constituiu-se em tentativa de obstruir a Justiça. A prova
dessa tentativa é uma gravação, feita pelo filho de Cerveró, que mostra o
intento do senador de atrapalhar as investigações e oferecer fuga ao
ex-executivo para que este não fizesse a delação. Além de Delcídio do
Amaral e do seu chefe de gabinete, também foram presos o banqueiro
André Esteves, então
CEO do
BTG Pactual, e o advogado Edson Ribeiro, que atuou na defesa de Nestor Cerveró.
Após a prisão de Delcídio, o ministro do
STF,
Teori Zavascki, leu, em sessão do tribunal, as alegações da
PGR.
No pedido de prisão, a Procuradoria afirmava que Delcídio chegou a
oferecer R$ 50 mil mensais para que Cerveró não citasse o senador na
delação premiada. Segundo relato de Nestor Cerveró aos procuradores,
Delcídio do Amaral recebeu suborno de US$ 10 milhões da multinacional
Alstom quando era Diretor de Óleo e Gás da Petrobras, entre 1999 e 2001, durante o governo de
Fernando Henrique Cardoso. Nessa época, Cerveró era um de seus gerentes.
No dia 19 de fevereiro de 2016, o ministro do STF Teori Zavascki mandou Delcídio ser solto, revogando sua prisão preventiva.
A decisão do ministro impõe restrições ao senador, que terá de ficar em
casa no período noturno e nos dias de folga. Também não pode deixar o
país e tem que se apresentar à Justiça a cada quinze dias.
Nesse mesmo dia, o senador deixou a prisão, após negociar um acordo de
delação premiada com a
Procuradoria-Geral da República. Nesse acordo, revelações importantes foram feitas no contexto da
operação Lava-Jato