segunda-feira, 7 de março de 2016

O RESUMINHO DO DELCÍDIO DO AMARAL-

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 As pesquisas são claras, DEUS! Quantos são os desastres políticos amados, só JESUS!

Delcídio do Amaral Gómez (Corumbá, 8 de fevereiro de 1955) é um político brasileiro, senador de Mato Grosso do Sul, pelo PT (filiação suspensa em 4 de dezembro de 2015 por 60 dias, prorrogada posteriormente por tempo indeterminado). Engenheiro eletricista, participou da construção e montagem da Usina de Tucuruí, no Pará.
Depois de viver dois anos na Europa, trabalhando para a Shell, Delcídio Amaral voltou ao Brasil. Foi diretor da Eletrosul em 1991, responsável pelo planejamento energético da região sul.
Em março de 1994 ocupou a secretaria executiva do Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até setembro. No final do governo Itamar Franco foi ministro de Minas e Energia, de setembro de 1994 a janeiro de 1995.
No governo Fernando Henrique Cardoso, foi diretor de Gás e Energia da Petrobrás, entre 2000 e 2001, quando trabalhou com Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, dois dos delatores da Operação Lava Jato.
Algumas fontes afirmam que foi filiado ao PSDB, entre 1998 e 2001.Outras afirmam que ele teria assinado a ficha de filiação ao partido mas esta nunca teria sido homologada. Em 2001 ele se aproximou do PT e se tornou secretário de infra-estrutura do então governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT e, na sequência, apoiado por este, elegeu-se ao Senado em 2002, pelo PT.

Em 2005 ganhou projeção nacional ao presidir a CPMI dos Correios, que apurou o mensalão. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no primeiro turno para André Puccinelli.

No mês de agosto do ano de 2009, o senador Delcídio Amaral votou pelo arquivamento das ações contra o ex-presidente José Sarney, numa reunião do Conselho de Ética, sendo esta uma determinação de seu partido, o PT.
Em 2014 lançou-se a candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pela segunda vez. Acabou derrotado em segundo turno, por Reinaldo Azambuja.



Em abril de 2015, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no Congresso Nacional.
Em 17 de dezembro de 2015, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, foi aberto um processo que pede a perda do mandato de Delcídio, preso na Operação Lava Jato. O relator do caso é o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).


Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal em 25 de novembro de 2015, por tentar dificultar a delação premiada de Nestor Cerveró, ex-executivo da Petrobras, sobre uma suposta participação do senador em irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no estado do Texas, nos Estados Unidos.Segundo investigadores, Delcídio chegou até a oferecer fuga a Cerveró, para que este não fizesse a delação premiada, o que, para as autoridades, constituiu-se em tentativa de obstruir a Justiça. A prova dessa tentativa é uma gravação, feita pelo filho de Cerveró, que mostra o intento do senador de atrapalhar as investigações e oferecer fuga ao ex-executivo para que este não fizesse a delação. Além de Delcídio do Amaral e do seu chefe de gabinete, também foram presos o banqueiro André Esteves, então CEO do BTG Pactual, e o advogado Edson Ribeiro, que atuou na defesa de Nestor Cerveró.
Após a prisão de Delcídio, o ministro do STF, Teori Zavascki, leu, em sessão do tribunal, as alegações da PGR. No pedido de prisão, a Procuradoria afirmava que Delcídio chegou a oferecer R$ 50 mil mensais para que Cerveró não citasse o senador na delação premiada. Segundo relato de Nestor Cerveró aos procuradores, Delcídio do Amaral recebeu suborno de US$ 10 milhões da multinacional Alstom  quando era Diretor de Óleo e Gás da Petrobras, entre 1999 e 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Nessa época, Cerveró era um de seus gerentes.
No dia 19 de fevereiro de 2016, o ministro do STF Teori Zavascki mandou Delcídio ser solto, revogando sua prisão preventiva.A decisão do ministro impõe restrições ao senador, que terá de ficar em casa no período noturno e nos dias de folga. Também não pode deixar o país e tem que se apresentar à Justiça a cada quinze dias. Nesse mesmo dia, o senador deixou a prisão, após negociar um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Nesse acordo, revelações importantes foram feitas no contexto da operação Lava-Jato

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