A LAVA JATO FOI GERADA POR AQUI AMADOS, FOMOS PROCURAR MELHOR E ACHAMOS.
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A Petrobras teria desembolsado um valor muito alto pela usina, o que originou investigações no Brasil de evasão de divisas e de superfaturamento. A empresa belga Astra Oil pagou US$ 42,5 milhões por toda a refinaria em 2005 e, um ano depois, a estatal brasileira gastou US$ 360 milhões para ter apenas 50% das ações (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena).
Além dessa diferença, o custo total que saiu do caixa da Petrobras ficou muito maior porque o contrato assinado por ambas contava com uma cláusula (chamada Put Option) que iria prejudicar ainda mais a estatal no futuro. Uma segunda cláusula, a Marlim, também foi motivo de desavença entre Astra e Petrobras.
Lava Jato
O caso de Pasadena é um dos alvos da operação Lava Jato. Os investigadores já disseram ter encontrado indícios de recebimento de propina por parte de ex-funcionários da Petrobras na operação de compra, e cogitaram até mesmo pedir a anulação da aquisição. Em acordo de delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (MS) disse que presidente Dilma sabia do esquema de superfaturamento por trás da compra da refinaria.
Ele disse ainda que Dilma atuou para que Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal e um dos presos na Lava Jato, fosse mantido na direção da Petrobras.
O governo contestou as acusações. “A decisão de autorização da compra da Refinaria da Pasadena foi tomada por unanimidade no Conselho de Administração – incluindo a participação de membros com amplo conhecimento de mercado e habituados a grandes investimentos. A decisão do Conselho estava alinhada com o Plano Estratégico Petrobras 2015 e seguiu os procedimentos regulares previstos no Estatuto Social da empresa”, diz o documento divulgado nesta quinta (3) pelo Planalto.
Vamos lá leitor, paciência:
Vou copiar os comentários de 2014 sobre essa compra e sobre a refinaria:
"O frio excepcional que varreu os EUA em janeiro deste ano, aumentando o consumo de óleos destinados ao aquecimento, além da interrupção na produção de várias refinarias. Esses fatores reduziram os estoques em várias regiões do país. Em consequência, novas paradas que podem ocorrer neste primeiro semestre de 2014 podem reduzir a oferta e pressionar os preços dos refinados.
No Wall Street Journal, encontro um artigo,
de março deste ano, falando da “farra” das refinarias, em especial do
Texas (justamente onde fica Pasadena) por causa do aumento da produção
própria no estado. A descoberta de novas jazidas de petróleo no Texas e
no Golfo do México elevou a competitividade das refinarias texanas, em
comparação com as estrangeiras, porque caiu o custo da matéria-prima.
A matéria informa que a Valero, uma das
maiores empresas do ramo, está investindo US$ 730 milhões apenas para
elevar a sua produção, em refinarias já instaladas, em 160 mil barris
por dia. Esse valor nos ajuda a dar uma ideia no custo de implantação de
uma refinaria, e logo, no valor de Pasadena, cuja produção está em
torno de 100 mil barris por dia.
A maior parte dos novos investimentos em
refinarias está acontecendo justamente ali nas vizinhanças de Pasadena,
no canal de Houston. As refinarias estão voltando a exportar
quantidades significativas de derivados, estimuladas pelo ganho de
competitividade gerado pela descoberta de novas jazidas no Texas.
O momento é bom para as refinarias
porque a oferta está aumentando, reduzindo os preços da matéria-prima,
mas a demanda tem crescido ainda mais, elevando os preços dos derivados.
Ou seja, a margem de lucro das refinarias tem estado bastante favorável
a novos investimentos."
Bom, comparem só a estratégia para comprar Pasadena:
Um agência de notícias especializadas
em energia (AAA) informou, há alguns dias, que os preços médios da
gasolina vendida nos EUA alcançou US$ 3,55 por galão no último dia de
março, o mais alto preço desde setembro. A média do preço em março ficou
17 centavos acima da média de fevereiro. A mesma fonte prevê que o
preço da gasolina deve fechar o mês de abril numa média entre US$ 3,55 e
US$3,75.
Não era previsto ser um mau negócio não. Mesmo que fosse uma aquisição de empresa totalmente privada, seria dito, bom negócio.


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